terça-feira, fevereiro 15, 2011
sexta-feira, julho 23, 2010
quinta-feira, julho 15, 2010
Hermanos un paso a frente!
Como não poderia deixar ser, a Igreja, era a grande opositora desta proposta. Num Estado laico questões religiosas, seja qual for a religião, não podem servir para fundamentar decisões governamentais. Nem religião, nem time de futebol, nem mesmo, partido político. Se fosse assim, partidos de direita governariam única e exclusivamente para pessoas de direita e partidos de esquerda para pessoas de esquerda, os demais, danem-se. Democracia não é isso. O Estado Democrático deve servir a todos e todas. Utópia da verdade realidade. Não existe. As pessoas vivem em sociedade subdividem-se em grupos e dentro desse "nicho social agrupador" definem o que é certo e errado. Quem está com eles, certo. Quem está contra, errado. Pronto. O preconceito e a discriminação estão formados. A união por afinidade é saudável e contribui para o desenvolvimento do indivíduo dentro da sociedade (que o todo). Todavia, repudiar àqueles que são contrários ao que se estabelece como correto é tolher a liberdade do outro. Não concordar ou aceitar é exercer a democracia. Afinal, há liberdade de expressão, mas sempre com respeito.
A Argentina provou que é possível. Favoráveis e contrários à legalização do casamento homossexual expuseram suas opiniões e através do voto aprovaram a lei que autoriza o casamento de pessoas do mesmo sexo. Todos somos iguais, todos somos diferentes. E essas diferenças devem ser respeitadas.
quarta-feira, julho 14, 2010
Frio de renguear cusco
Faz frio aqui pelas bandas do sul!
Frio - vinho - queijo - boa compania, combinação perfeita.
Pero, traz muita tristeza àqueles que não tem condições de comprar agasalhos bem quentinhos, então, vá até a prefeitura/associação de moradores/ong's em sua cidade e doe roupas, em bom estado de conservação, para quem sofre esse frio.
sexta-feira, julho 09, 2010
Sociedade e a sede de vingança: contra que(m)?
A cena policial anda agitada (e estarrecida) no Brasil. O assunto que não quer calar, caso do goleiro Bruno do Flamengo. Time com o maior número de torcedores. Os jogadores são exemplos para a molecada? Talvez. Na triologia fama dinheiro e mulher, bem provável. E, é justamente nesse ideal de "vida perfeita" que as indagações flutuam. Por que o jogador cometeu este crime bárbaro, se tem fama DINHEIRO e mulher?? Tem tudo. Tudo o quê? Os valores éticos,morais,de felicidade são subjetivos, mas, devido ao sistema capitalista selvagem em que estamos inseridos o capital é o bem supremo que define a pirâmide social, na qual todo(s) querem ir ao topo e, se não querem, serão estimulados para isso. Menino pobre negro e abandonado pelos pais, realidade de muitos e muitas, que desejam um futuro melhor, uma vida bacana. Alguns, optam pela criminalidade por ser o caminho "mais rápido", por raiva, por medo, por exclusão. Alguns, almejam carreiras promissoras, no futebol, nas passarelas, na televisão. Outros poucos, decidirão pelo estudo, e não por serem melhores do que àqueles, mas porque tiveram incentivo, interno e/ou externo. Estudo exige dedicação e tempo. Muitos tem que trabalhar para ajudar nas despesas da casa, é dificil manter uma rotina de estudos. Isto fortalece os primeiros modos de se manter/sobreviver. Bruno, o goleiro, deve ter uma vida calcada em dificuldades, insegurança, medo e raiva pela infância pobre, por ter sido um filho renegado. A criança até o período de alfabetização, 6 ou 7 anos, precisa da figura materna por perto, é ela que transmite a segurança necessária para o, aprender a andar com as próprias pernas, juntamente com a contribuição paterna. Mas a mãe é fundamental nessa faixa etária. Não tenho do que reclamar, a minha foi e ainda é muito presente. Então, se resolve a equação, o ex-goleiro do Flamengo matou a ex-amante pois tem problemas psíquicos pela ausência da mãe somada a pobreza em que se criou e os inúmeros amigos infrantores que tem e consumo de drogas? Essas situações contribuiram para a ocorrência do delito, mas não se pode esquecer da bestialidade humana, do chacal adormecido dentro de cada um. Bestilidade que levou dois adolescentes a cometeram o crime de estupro contra uma jovem de 13 anos, em Santa Catarina. Mas este não deve ser divulgado pela mídia, afinal de contas, trata-se de crime praticado pela elite, com o argumento de respeitar o que dispõe o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente; o que não foi aplicado ao caso do goleiro Bruno, que tem como principal desarticulador dos fatos seu primo de 17 anos, que foi identificado em todas as emissoras televisivas, o que não é permitido pelo estatuto. Por que estes jovens de classe media-alta, que tem uma boa casa, estudam nos melhores colégios, viajam para exterios, tem DINHEIRO cometeram esse bárbaro crime. Porque não tem limites, para chamar a atenção dos pais (ausentes), pelo consumo de drogas. Situações semelhantes ao do primeiro caso. Péssima base familiar, e aqui, não se fundamenta em pai-mãe-filho, a família feliz da propaganda de margarina, mas sim àquela familia que há amor e respeito (e briguinhas também), e o consumo desenfreado de drogas são presentes no sistema prisional, sendo os apenados advindos de estratos baixo (maioria) ou superior da sociedade. E diante do chacal acordado do outro a bestialidade dos demais se manifesta. Multidões se espremem na frente de delegacias para exclamarem sua ira: "assassino, monstro, covarde,ordinário". Se pudessem queimar o seu algoz em praça pública não hesitariam, ao contrário, excitariam-se. Da mesma forma em relação ao delinquente burguês: "playboy de merda, monstro, covarde, capitalista podre". A vontade da população é de bater, dar uma surra daquelas nesses filhinhos de papai. Como o sentimento arcaico de vingança acompanhado com raiva,ira,ódio se faz presente mesmo em situações indiretas ao individuo. Claro, ninguém é Mahatma Gandhi ou Nelson Mandela em tempo integral, todavia perpetuar desunião, fortificar lutas de classes, abominar o diferente, intensificar o lado negativo do ser e ter não contribui para transformações positivas.
A verdade é que vivemos num Estado Social Democrático de Direito, porém repressor. Há uma infinidade de condutas que são criminalizadas. Por exemplo, levantar o dedo do meio para outra pessoa é crime, de Ato Obsceno, art. 233 - CP, pena: detenção, de três mese a um ano, ou multa. O Estado é laico, contudo fundamenta-se em moralismo religioso, por isso aborto ainda é crime. O Estado é capitalista, preza o liberalismo econômico, no entanto intervere na vida do cidadão, haja vista o aumento de tributos. O Estado é social e democrático, todos são iguais perante a lei, mas porque há tanta desigualdade. A sociedade é contraditória reflexo do Estado contraditório que a governa. Estamos em tempo de mudança estatal. Que haja mais consciência política ao individuo e aos políticos o desejo de unificar o respeito as diferenças e criar uma sociedade livre. Livre de preconceitos. Livre para ter sua opinião,mesmo que preconceituosa. Livre de religião. Livre para ter sua religião, mesmo moralista. Livre para escolher ser empregado ou patrão, sem o pensamento de exploração por ambas as partes. Livre para fazer um aborto, mas não para usá-lo como método anticontraceptivo. Livre para exercer os seus direitos e respitar os do outro. Liberdade, igualdade e fraternidade essa é a triologia a ser seguida.
terça-feira, junho 29, 2010
Mídia y sus "verdades"
O jornal espanhol “El Pais” fez a reportagem sobre o Paraguai que a mídia brasileira não faz por conservadorismo. Mostrou que um pequeno exército guerrilheiro, com cerca de 20 integrantes, o EPP (Exército do Povo Paraguaio), é o resultado da miséria absoluta gerada por um país de grandes fazendeiros fora da lei, reunidos numa tal de Associação Rural, cujo principal objetivo é forçar a derrubada da mata nativa que resta e evitar o pagamento de impostos sobre a exportação de soja e carne. Segundo a matéria do “El Pais”, o Paraguai tinha até pouco tempo fazendas com mais de 400 mil hectares, uma delas com mais de 300 km de frente cercados. Ou seja, o horror como latifúndio.
Quem se importa com isso no Brasil? A nossa mídia está mais preocupada em chamar o presidente Fernando Lugo de populista e em contar os seus filhos. A reportagem revela aspectos sensacionais: “A Comissão de Verdade e Justiça, criada com a ajuda da ONU, estima que 64% das cessões realizadas desde 1954 – desde a chegada ao poder do ditador Alfredo Stroessner – foram ilegais: centenas de milhares de hectares de terras invadidos e dezenas de milhares de agricultores despojados e maltratados”. Deve ser por isso que a direita, em qualquer lugar, sempre rejeita propostas de criação de comissões da verdade. O generoso Brasil deu asilo ao ditador Stroessner.
O primeiro presidente “democrático”, segundo o jornal “El Pais”, não fez melhor pelos seus compatriotas: “O ex-presidente Andrés Rodríguez, por exemplo, que expulsou Stroessner quando este fechou sua firma de câmbio, já tinha se apossado de milhares de hectares e aproveitou o cargo para se apoderar de outros 2 mil. Foi o primeiro presidente democrático, para dizer algo, mas segundo o governo dos EUA o general Rodríguez também era o chefe do chamado Cartel do Paraguai, encarregado, como o próprio Stroessner, de proteger os bandos de traficantes de maconha e as fabulosas redes de contrabando que operavam e operam no país”.
Não me lembro de ter lido isso em jornais como o Estadão? A minha memória, em todo caso, é muito fraca.
O Brasil tem parte nesse latifúndio. Boa parte das terras da região onde transitam os guerrilheiros do EPP pertence a empresas verde-amarelas, entre as quais a tal Mate Laranjeira. O negócio, ao que parece, é espetacular: imposto zero, a utopia de muitos liberais brasileiros, Estado mínimo, lei do mais forte, mão de obra barata, quase escrava, ausência de custo do trabalho, inexistência de sindicatos para incomodar e terras fartas e férteis a dar com um pau. O pau é dado no lombo da peonada para que ela seja produtiva. Um paraíso nada falso. Problemas surgem vez ou outra. Por exemplo, um fazendeiro sequestrado e um resgate a pagar. Aí, sim, os produtores rurais reclamam a presença do Estado.
Um jovem paraguaio cansado de guerra compreendeu tudo, o que se pode apreciar nesta fórmula genial: “Os fazendeiros só querem o exército, e não o Estado".
É um fenômeno muito comum, do qual o Brasil não escapa. Ainda há muitos “investidores” e “produtores” que do Estado só querem a repressão, a mão armada, de preferência, gratuita, ou paga com impostos de outros.
O sonho de alguns é que a massa pague impostos para armar os exércitos capazes de reprimi-la.
Triste Paraguai.
Tão longe, tão próximo.
O jornal “La Nacíon” espantou-se, porém, unicamente com a descoberta de uma cartilha do EPP, que publicou e transformou numa prova de que algo vai mal no Paraguai.
O resto, claro, vai muito bem.
Postado por Juremir Machado da Silva - 27/06/2010 18:51 - Atualizado em 28/06/2010 12:22
Quem se importa com isso no Brasil? A nossa mídia está mais preocupada em chamar o presidente Fernando Lugo de populista e em contar os seus filhos. A reportagem revela aspectos sensacionais: “A Comissão de Verdade e Justiça, criada com a ajuda da ONU, estima que 64% das cessões realizadas desde 1954 – desde a chegada ao poder do ditador Alfredo Stroessner – foram ilegais: centenas de milhares de hectares de terras invadidos e dezenas de milhares de agricultores despojados e maltratados”. Deve ser por isso que a direita, em qualquer lugar, sempre rejeita propostas de criação de comissões da verdade. O generoso Brasil deu asilo ao ditador Stroessner.
O primeiro presidente “democrático”, segundo o jornal “El Pais”, não fez melhor pelos seus compatriotas: “O ex-presidente Andrés Rodríguez, por exemplo, que expulsou Stroessner quando este fechou sua firma de câmbio, já tinha se apossado de milhares de hectares e aproveitou o cargo para se apoderar de outros 2 mil. Foi o primeiro presidente democrático, para dizer algo, mas segundo o governo dos EUA o general Rodríguez também era o chefe do chamado Cartel do Paraguai, encarregado, como o próprio Stroessner, de proteger os bandos de traficantes de maconha e as fabulosas redes de contrabando que operavam e operam no país”.
Não me lembro de ter lido isso em jornais como o Estadão? A minha memória, em todo caso, é muito fraca.
O Brasil tem parte nesse latifúndio. Boa parte das terras da região onde transitam os guerrilheiros do EPP pertence a empresas verde-amarelas, entre as quais a tal Mate Laranjeira. O negócio, ao que parece, é espetacular: imposto zero, a utopia de muitos liberais brasileiros, Estado mínimo, lei do mais forte, mão de obra barata, quase escrava, ausência de custo do trabalho, inexistência de sindicatos para incomodar e terras fartas e férteis a dar com um pau. O pau é dado no lombo da peonada para que ela seja produtiva. Um paraíso nada falso. Problemas surgem vez ou outra. Por exemplo, um fazendeiro sequestrado e um resgate a pagar. Aí, sim, os produtores rurais reclamam a presença do Estado.
Um jovem paraguaio cansado de guerra compreendeu tudo, o que se pode apreciar nesta fórmula genial: “Os fazendeiros só querem o exército, e não o Estado".
É um fenômeno muito comum, do qual o Brasil não escapa. Ainda há muitos “investidores” e “produtores” que do Estado só querem a repressão, a mão armada, de preferência, gratuita, ou paga com impostos de outros.
O sonho de alguns é que a massa pague impostos para armar os exércitos capazes de reprimi-la.
Triste Paraguai.
Tão longe, tão próximo.
O jornal “La Nacíon” espantou-se, porém, unicamente com a descoberta de uma cartilha do EPP, que publicou e transformou numa prova de que algo vai mal no Paraguai.
O resto, claro, vai muito bem.
Postado por Juremir Machado da Silva - 27/06/2010 18:51 - Atualizado em 28/06/2010 12:22
terça-feira, junho 01, 2010
Arrecadação de chinelos para o IPF
A partir desta segunda-feira (31/5) serão recebidas doações de chinelos aos apenados do Instituto Psiquiátrico Forense. Os donativos devem ser depositados em uma caixa localizada no saguão do prédio do Tribunal de Justiça (Av. Borges de Medeiros, 1.565).
A campanha, proposta pela Corregedoria-Geral da Justiça Programa Trabalho para Vida, em parceria com o Conselho da Comunidade de Porto Alegre, vai se estender até 14/6.
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