sexta-feira, julho 23, 2010

quinta-feira, julho 15, 2010

Hermanos un paso a frente!

O Senado argentino aprovou, ontem, 14 de julho de 2010, a legalização do casamento homossexual.
Como não poderia deixar ser, a Igreja, era a grande opositora desta proposta. Num Estado laico questões religiosas, seja qual for a religião, não podem servir para fundamentar decisões governamentais. Nem religião, nem time de futebol, nem mesmo, partido político. Se fosse assim, partidos de direita governariam única e exclusivamente para pessoas de direita e partidos de esquerda para pessoas de esquerda, os demais, danem-se. Democracia não é isso. O Estado Democrático deve servir a todos e todas. Utópia da verdade realidade. Não existe. As pessoas vivem em sociedade subdividem-se em grupos e dentro desse "nicho social agrupador" definem o que é certo e errado. Quem está com eles, certo. Quem está contra, errado. Pronto. O preconceito e a discriminação estão formados. A união por afinidade é saudável e contribui para o desenvolvimento do indivíduo dentro da sociedade (que o todo). Todavia, repudiar àqueles que são contrários ao que se estabelece como correto é tolher a liberdade do outro. Não concordar ou aceitar é exercer a democracia. Afinal, há liberdade de expressão, mas sempre com respeito. 
A Argentina provou que é possível. Favoráveis e contrários à legalização do casamento homossexual expuseram suas opiniões e através do voto aprovaram a lei que autoriza o casamento de pessoas do mesmo sexo. Todos somos iguais, todos somos diferentes. E essas diferenças devem ser respeitadas.

quarta-feira, julho 14, 2010

Frio de renguear cusco

Faz frio aqui pelas bandas do sul!
Frio - vinho - queijo - boa compania, combinação perfeita.
Pero, traz muita tristeza àqueles que não tem condições de comprar agasalhos bem quentinhos, então, vá até a prefeitura/associação de moradores/ong's em sua cidade e doe roupas, em bom estado de conservação, para quem sofre esse frio.

sexta-feira, julho 09, 2010

Sociedade e a sede de vingança: contra que(m)?

A cena policial anda agitada (e estarrecida) no Brasil. O assunto que não quer calar, caso do goleiro Bruno do Flamengo. Time com o maior número de torcedores. Os jogadores são exemplos para a molecada? Talvez. Na triologia fama dinheiro e mulher, bem provável. E, é justamente nesse ideal de "vida perfeita" que as indagações flutuam. Por que o jogador cometeu este crime bárbaro, se tem fama DINHEIRO e mulher?? Tem tudo. Tudo o quê? Os valores éticos,morais,de felicidade são subjetivos, mas, devido ao sistema capitalista selvagem em que estamos inseridos  o capital é o bem supremo que define a pirâmide social, na qual todo(s) querem ir ao topo e, se não querem, serão estimulados para isso. Menino pobre negro e abandonado pelos pais, realidade de muitos e muitas, que desejam um futuro melhor, uma vida bacana. Alguns, optam pela criminalidade por ser o caminho "mais rápido", por raiva, por medo, por exclusão. Alguns, almejam carreiras promissoras, no futebol, nas passarelas, na televisão. Outros poucos, decidirão pelo estudo, e não por serem melhores do que àqueles, mas porque tiveram incentivo, interno e/ou externo. Estudo exige dedicação e tempo. Muitos tem que trabalhar para ajudar nas despesas da casa, é dificil manter uma rotina de estudos. Isto fortalece os primeiros modos de se manter/sobreviver. Bruno, o goleiro, deve ter uma vida calcada em dificuldades, insegurança, medo e raiva pela infância pobre, por ter sido um filho renegado. A criança até o período de alfabetização, 6 ou 7 anos, precisa da figura materna por perto, é ela que transmite a segurança necessária para o, aprender a andar com as próprias pernas, juntamente com a contribuição paterna. Mas a mãe é fundamental nessa faixa etária. Não tenho do que reclamar, a minha foi e ainda é muito presente. Então, se resolve a equação, o ex-goleiro do Flamengo matou a ex-amante pois tem problemas psíquicos pela ausência da mãe somada a pobreza em que se criou e os inúmeros amigos infrantores que tem e consumo de drogas? Essas situações contribuiram para a ocorrência do delito, mas não se pode esquecer da bestialidade humana, do chacal adormecido dentro de cada um. Bestilidade que levou dois adolescentes a cometeram o crime de estupro contra uma jovem de 13 anos, em Santa Catarina. Mas este não deve ser divulgado pela mídia, afinal de contas, trata-se de crime praticado pela elite, com o argumento de respeitar o que dispõe o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente; o que não foi aplicado ao caso do goleiro Bruno, que tem como principal desarticulador dos fatos seu primo de 17 anos, que foi identificado em todas as emissoras televisivas, o que não é permitido pelo estatuto. Por que estes jovens de classe media-alta, que tem uma boa casa, estudam nos melhores colégios, viajam para exterios, tem DINHEIRO cometeram esse bárbaro crime. Porque não tem limites, para chamar a atenção dos pais (ausentes), pelo consumo de drogas. Situações semelhantes ao do primeiro caso. Péssima base familiar, e aqui, não se fundamenta em pai-mãe-filho, a família feliz da propaganda de margarina, mas sim àquela familia que há amor e respeito (e briguinhas também), e o consumo desenfreado de drogas são presentes no sistema prisional, sendo os apenados advindos de estratos baixo (maioria) ou superior da sociedade. E diante do chacal acordado do outro a bestialidade dos demais se manifesta. Multidões se espremem na frente de delegacias para exclamarem sua ira: "assassino, monstro, covarde,ordinário". Se pudessem queimar o seu algoz em praça pública não hesitariam, ao contrário, excitariam-se. Da mesma forma em relação ao delinquente burguês: "playboy de merda, monstro, covarde, capitalista podre". A vontade da população é de bater, dar uma surra daquelas nesses filhinhos de papai. Como o sentimento arcaico de vingança acompanhado com raiva,ira,ódio se faz presente mesmo em situações indiretas ao individuo. Claro, ninguém  é Mahatma Gandhi ou Nelson Mandela em tempo integral, todavia perpetuar desunião, fortificar lutas de classes, abominar o diferente, intensificar o lado negativo do ser e ter não contribui para transformações positivas.
A verdade é que vivemos num Estado Social Democrático de Direito, porém repressor. Há uma infinidade de condutas que são criminalizadas. Por exemplo, levantar o dedo do meio para outra pessoa é crime, de Ato Obsceno, art. 233 - CP, pena: detenção, de três mese a um ano, ou multa. O Estado é laico, contudo fundamenta-se em moralismo religioso, por isso aborto ainda é crime. O Estado é capitalista, preza o liberalismo econômico, no entanto intervere na vida do cidadão, haja vista o aumento de tributos. O Estado é social e democrático, todos são iguais perante a lei, mas porque há tanta desigualdade. A sociedade é contraditória reflexo do Estado contraditório que a governa. Estamos em tempo de mudança estatal. Que haja mais consciência política ao individuo e aos políticos o desejo de unificar o respeito as diferenças e criar uma sociedade livre. Livre de preconceitos. Livre para ter sua opinião,mesmo que preconceituosa. Livre de religião. Livre para ter sua religião, mesmo moralista. Livre para escolher ser empregado ou patrão, sem o pensamento de exploração por ambas as partes. Livre para fazer um aborto, mas não para usá-lo como método anticontraceptivo. Livre para exercer os seus direitos e respitar os do outro. Liberdade, igualdade e fraternidade essa é a triologia a ser seguida.

terça-feira, junho 29, 2010

Mídia y sus "verdades"

O jornal espanhol “El Pais” fez a reportagem sobre o Paraguai que a mídia brasileira não faz por conservadorismo. Mostrou que um pequeno exército guerrilheiro, com cerca de 20 integrantes, o EPP (Exército do Povo Paraguaio), é o resultado da miséria absoluta gerada por um país de grandes fazendeiros fora da lei, reunidos numa tal de Associação Rural, cujo principal objetivo é forçar a derrubada da mata nativa que resta e evitar o pagamento de impostos sobre a exportação de soja e carne. Segundo a matéria do “El Pais”, o Paraguai tinha até pouco tempo fazendas com mais de 400 mil hectares, uma delas com mais de 300 km de frente cercados. Ou seja, o horror como latifúndio.
Quem se importa com isso no Brasil? A nossa mídia está mais preocupada em chamar o presidente Fernando Lugo de populista e em contar os seus filhos. A reportagem revela aspectos sensacionais: “A Comissão de Verdade e Justiça, criada com a ajuda da ONU, estima que 64% das cessões realizadas desde 1954 – desde a chegada ao poder do ditador Alfredo Stroessner – foram ilegais: centenas de milhares de hectares de terras invadidos e dezenas de milhares de agricultores despojados e maltratados”. Deve ser por isso que a direita, em qualquer lugar, sempre rejeita propostas de criação de comissões da verdade. O generoso Brasil deu asilo ao ditador Stroessner.
O primeiro presidente “democrático”, segundo o jornal “El Pais”, não fez melhor pelos seus compatriotas: “O ex-presidente Andrés Rodríguez, por exemplo, que expulsou Stroessner quando este fechou sua firma de câmbio, já tinha se apossado de milhares de hectares e aproveitou o cargo para se apoderar de outros 2 mil. Foi o primeiro presidente democrático, para dizer algo, mas segundo o governo dos EUA o general Rodríguez também era o chefe do chamado Cartel do Paraguai, encarregado, como o próprio Stroessner, de proteger os bandos de traficantes de maconha e as fabulosas redes de contrabando que operavam e operam no país”.
Não me lembro de ter lido isso em jornais como o Estadão? A minha memória, em todo caso, é muito fraca.
O Brasil tem parte nesse latifúndio. Boa parte das terras da região onde transitam os guerrilheiros do EPP pertence a empresas verde-amarelas, entre as quais a tal Mate Laranjeira. O negócio, ao que parece, é espetacular: imposto zero, a utopia de muitos liberais brasileiros, Estado mínimo, lei do mais forte, mão de obra barata, quase escrava, ausência de custo do trabalho, inexistência de sindicatos para incomodar e terras fartas e férteis a dar com um pau. O pau é dado no lombo da peonada para que ela seja produtiva. Um paraíso nada falso. Problemas surgem vez ou outra. Por exemplo, um fazendeiro sequestrado e um resgate a pagar. Aí, sim, os produtores rurais reclamam a presença do Estado.
Um jovem paraguaio cansado de guerra compreendeu tudo, o que se pode apreciar nesta fórmula genial: “Os fazendeiros só querem o exército, e não o Estado".
É um fenômeno muito comum, do qual o Brasil não escapa. Ainda há muitos “investidores” e “produtores” que do Estado só querem a repressão, a mão armada, de preferência, gratuita, ou paga com impostos de outros.
O sonho de alguns é que a massa pague impostos para armar os exércitos capazes de reprimi-la.
Triste Paraguai.
Tão longe, tão próximo.
O jornal “La Nacíon” espantou-se, porém, unicamente com a descoberta de uma cartilha do EPP, que publicou e transformou numa prova de que algo vai mal no Paraguai.
O resto, claro, vai muito bem.

Postado por Juremir Machado da Silva - 27/06/2010 18:51 - Atualizado em 28/06/2010 12:22

terça-feira, junho 01, 2010

Arrecadação de chinelos para o IPF

A partir desta segunda-feira (31/5) serão recebidas doações de chinelos aos apenados do Instituto Psiquiátrico Forense. Os donativos devem ser depositados em uma caixa localizada no saguão do prédio do Tribunal de Justiça (Av. Borges de Medeiros, 1.565).

A campanha, proposta pela Corregedoria-Geral da Justiça Programa Trabalho para Vida, em parceria com o Conselho da Comunidade de Porto Alegre, vai se estender até 14/6.

segunda-feira, maio 17, 2010

quarta-feira, maio 12, 2010

Penitenciária Modulada de Osório


Por solicitação da Juíza da Vara Criminal e de Execuções Criminais de Osório, Cristiane Hoppe, a Brigada Militar deslocou grande efetivo para realizar uma inspeção surpresa nas celas e dependências do Penitenciária Modulada de Osório. A determinação judicial se deu em razão de inúmeras denúncias de ingresso de celulares e drogas no interior da Penitenciária. Atualmente há quase 900 presos no espaço para 360.

A operação contou com o apoio do Comando Regional de Policialmento Ostensivo do Litoral Norte, sob o comando do Cel Altemir Fongianimi Ferreira e com o Comandante do BOE - Batalhão de Operações Especiais de Porto Alegre, Te. Cel. Silanus de Oliveira Mello. Os 260 PMs foram apoiados localmente por PMs de Osório e da própria casa prisional, totalizando cerca de 300 militares.

Em uma das celas foram descobertos oito celulares e mais 20 chips de telefone. Foram apreendidos no total de 263 objetos cortantes (facas, estiletes e estoques), 49 telefones celulares, 145g de substância entorpecente semelhante a maconha, diversos cachimbos para consumo de crack, carregadores de telefone celular e tesouras. A foto acima mostra parte do material - depois da operação tudo foi entregue à Polícia Civil.

quinta-feira, maio 06, 2010

VEC de Três Coroas faz campanha para biblioteca do presídio local







A partir desta quinta-feira, (6/05) a Vara de Execuções Criminais de Três Passos,RS, juntamente com a administração do presídio da comarca, estará lançando uma campanha para criar uma biblioteca no interior daquela casa prisional, voltada ao atendimento dos apenados.

A iniciativa visa estimular o hábito da leitura e a busca de conhecimento, trazer novas fontes de informação, ser uma alternativa de lazer sadio e propiciar aos apenados mais um suporte na sua jornada de reinserção social,

Considera o Juiz Marcelo Colombelli Mezzolo que “já sabiamente se disse que uma nação é feita de homens e livros". A partir desta data, a Vara de Execuções estará recebendo doações de livros de literatura, científicos e técnicos, além de periódicos noticiosos ou técnico-científicos para montar o acervo da biblioteca, a qual ainda representará mais uma alternativa de trabalho para os apenados do regime fechado.

A VEC funciona junto ao Fórum, Avenida Júlio de Castilhos, nº 210, Três Passos, RS (fone 55-3522-2385), e estará recebendo doações de livros e revistas (inclusive usados), durante o horário de expediente do Fórum.

quarta-feira, maio 05, 2010

Manifesto contra o padrão: SER PERFEITO


Fulano: O problema é o aquecimento global.
Beltrano: Lógico que é!...O que é mesmo aquecimento global?!?!

Não faço exercícios físicos
Não me alimento de forma saudável
Não compro produtos da moda
Não levo uma vida sustentável
Não trabalho horas a mais
Não sou aluna nota dez
Não domino a tecnologia

Na sociedade do espetáculo cada qual quer ser mais, e mais!
Porém, a maioria não está preparada (e nem tem acesso) para ser "MAIS". Simplesmente reproduz um discurso sem saber ou compreender os fundamentos ideológicos, filosóficos, racionais que o perfazem.
Há àqueles que detem o conhecimento, repetem o discurso, mas não prática não há ação.

A grande aspiração do século XXI é... SER PERFEITO!
A mídia em toda as suas formas de ser e poder contribui de maneira fundamental para q peregrinação desse ideal.
Por exemplo, uma Super Mulher tem que ser excelente mãe, excelente dona de casa, excelente esposa e excelente profissional...nossa, porque tanto?! A mulher que é excelente profissional e péssima nos afazeres domésticos não é super?

A busca pela "perfeição" deve seguir padrões impostos por nós a nós mesmos, e não, agir conforme tipos sociais pré-estabelecidos, que tende a fortalecer o individualismo exacerbado.


segunda-feira, maio 03, 2010

Meu infinito particular

Hum...definação exata,difícil, sou parte de um todo que se renova constantemente,assim como eu.

Sou amiga como um cachorro, palhaça como um chimpanzé, querida como uma ovelha, simpática como um golfinho, observadora como uma coruja, charmosa como um gato, tenho uma juba igual ao leão,às vezes, sou braba como uma onça, empacada como uma égua xucra e teimosa como uma mula.E se há algum animal que adooora dançar, sou igual a ele.Sou inquieta,mas centrada quando preciso. Tenho momentos extremos de fala e inquietação.Intensa.Sou bamba,sou do samba,porém, eclética musicalmente. Adoro a cultura egípcia e seus mistérios. Me fascina o Oriente Médio. Tem sangue latino correndo por essas veias, que almeja por revolução,mas sem armas,através da educação.

Sou contra qualquer forma de preconceito. Viva à vida,a sua maneira!

Passei minha infância nos rincões de Gravataí/RS, fazendo muito "arte" com minhas irmãs ( As Tri-Irmãs). Meu desenho preferido era Punk, a levada da breca, adoooraava Chaves e a novela Carrossel. Gostava muito de ler os gibis da Turma da Mônica, especialmente, os da Magali, me identifico muito com ela, amooo comer,mas não tenho dotes culinários. Prefiro fazer uma faxina! Ainda preservo meu lado infanto-juvenil.1999, foi um ano marcante, para sempre no meu coração, As Eternas 4 Loucas da 81/99. 2002 e 2003, também foram, como é bom conhecer pessoas, principalmente, as que são especiais. Anos marcantes e de intensos momentos de incompreensão!Sempre é bom refletir sobre a vida. Queria fazer uma revolução para mudar o mundo, hoje ainda tenho meus ideais revolucionários,mas, talvez, de uma forma mais madura. Será? Não sei. Isso me faz lembrar do primeiro dia de aula de Direito, em que os professores fazem a fatídica pergunta, Por que vocês escolheram fazer faculdade de direito? E alguns colegas, completamente, chatos e entediantes, respondem - porque tenho senso de justiça- no mundo jurídico justiça é feita quando se ganha a causa do cliente, e no mundo seria se houvesse menos desigualdade social,mas garanto que essas pessoas não estão muito preocupadas com as condições sócio-econômicas da maior parte da população mundial.E passar pela Av. Ipiranga-POA/RS, todos os dias, e ver pessoas morando embaixo da ponte sem ter o que comer ou vestir,talvez, não lhes cause revolta e indignação. Indigne-se com a realidade social do nosso país que contribui para o crescimento da criminalidade,que tanto queremos que seja minimizada!Educação é justiça social! Haja,Faça,Reflita,Indigne-se!!

Acredito que um sapo pode se transformar num princípe e que um ogro pode ser o melhor dos princípes, a roupa não faz o monge.Homens inteligentes são encantadores e charmosos. Inteligência é afrodisíaco!

Não sou Amélia, nem Pagu. Sou feminista,mas muito feminina e vaidosa.Nada que chegue ao exagero da futilidade que, principalmente, nós mulheres podemos cometer, em decorrência de uma sociedade capitalista que preza pelo consumo excessivo e por padrões de beleza,muitas vezes,inatingíveis. Viva a beleza (bruta) e natural!
Buenas, sem mais delongas p/o momento.

sexta-feira, abril 30, 2010

Buena Canción


http://www.youtube.com/watch?v=5fWPbdMG0dY&feature=related

quinta-feira, abril 22, 2010

Incoerências judiciais


O Conselho Nacional de Justiça, na última terça-feira, decidiu, administrativamente, aponsentar compulsoriamentena a juíza Clarice Maria de Andrade, por esta ter se omitido em relação à prisão de uma jovem de 16 anos, presa por tentativa de furto, que ficou encarcerada (irregularmente) por 26 dias numa cela masculina com cerca de 30 homens, sofrendo torturas e abusos sexuais.

O Código Civil Brasileiro dispõe em seu artigo 4º, inciso I que são, relativamente incapazes os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Justamente por isto respondem, relativamente, por seus atos na esfera criminal, não sendo possível leva-los ao cárcere, mas sim, à FASE/FEBEM. Pois aplica-se tratamento diferenciado para menores infratores.

A adolescente que nem mesmo consumou o crime, visto que se materializou na sua forma tentada, foi recolhida em prisão comum, cela masculina e vítima de crime sexual. Qual o destino de sua algoz? APOSENTADORIA COMPULSÓRIA!!!! Receber sem trabalhar, decisão acertadíssima, afinal de contas, é a pena máxima para um magistrado...ver reconhecido, publicamente, que é um incompetente para julgar; todavia não perde a aposentadoria, precisa manter seu padrão econômico-social elitista.

E quanto a jovem transgressora da lei? Vivera sem aposentadoria, numa vida miserável, com lembranças de 26 dias de pesadelo (eterno) e a certeza que garantias constitucionais e penais foram estabelecidas para a elite, pois elite protege elite.

Justiça Social é o que falta nesse país!

terça-feira, abril 20, 2010

Alternativas para o Presídio de Lajeado/RS

Autoridades de municípios do Vale do Taquari vão se reunir na próxima sexta-feira (23/4) para discutir a situação do Presídio Estadual de Lajeado. O encontro, que será realizado às 9h no salão do Júri do Foro de Lajeado, pretende apresentar a situação atual da casa prisional e firmar parcerias para a construção de um pavilhão de trabalho e local de estudo, cursos e encontros dos grupos de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos.

De acordo com o Juiz Rudolf Carlos Reitz, da Vara de Execução Criminal de Lajeado, o objetivo da reunião é distribuir o ônus aos municípios que não possuem casas prisionais e que enviam seus apenados ao Presídio Estadual de Lajeado.

A reunião, promovida pela Vara de Execução Criminal da Comarca de Lajeado juntamente com o Conselho da Comunidade local, contará com a presença dos Prefeitos e dos Presidentes das Câmaras de Vereadores dos municípios que compõem as Comarcas de Estrela, Teutônia e Lajeado.

Presídio Estadual de Lajeado

O presídio conta com 330 apenados lotados na ala fechada, a qual tem capacidade para 120 detentos. Segundo o Juiz Rudolf Carlos Reitz, a superlotação da casa prisional já obrigou a soltura de cerca de 10 apenados. A medida teve como critério presos provisórios, que não apresentassem condenação, e que não tivessem praticado crime violento.

quarta-feira, abril 14, 2010

Princípio da Co-culpabilidade


A sociedade prepara o crime, o criminoso o comete.

Tal afirmativa encontro sustentação no princípio penal da co-culpabilidade, o qual estabelece que a sociedade é co-responsável pelo ato delituoso cometido pelo indivíduo infrator, assim este pode ter diminuição de pena.

Essa co-responsabilidade, logicamente, é atribuída de forma indiretamente.

O agente delituoso, na maioria das vezes, teve uma infância e/ou adolescência problemática, sendo agredido física e psicologicamente, vítima de abuso sexual; tem familiares presos, viciados em tóxicos, que se prostituem, etc. Como esperar um comportamento pautado em valores éticos/morais seguidos pela sociedade de forma geral, se a vida desse indivíduo foi edificada fora de tais padrãos? E, ao mesmo tempo, ele é estimulado a consumir, adquirir bens, caso contrário, estará à margem da sociedade, ou seja, será um marginal.

O sistema político-econômico vigente não foi criado por esta sociedade, mas é mantido por ela, não somos culpados pela vida miserável e falta de oportunidade que são acometidos uma colossal camada da população, porém pouco se faz para que ocorrão mudanças, positivas e significativas. E esta, é sim, uma responsabilidade de todos, Estado e sociedade. Àquele investindo em políticas públicas e este colaborando na aplicação dessas medidas.

Criminalidade também é uma questão social.

quinta-feira, abril 08, 2010

quinta-feira, março 25, 2010

A Selva Natural



São muitos àqueles que se encontram em situação de extrema pobreza e miséria, em decorrência do nosso sitema capitalista "selvagem".

Selvagem lembra natureza, natureza lembra animais e, animais...me faz lembrar da situação difícil em que muitos vivem ou sobrevivem.

Por isso, este post vai ser dedicado a divulgar o lindo trabalho que alguns organizações realizam em prol dos animais abandonados.

Os problemas sociais humanos serão escritos em outro momento, talvez, com pouco mais de tempo, pois necessitam ser dilapidados aos poucos, porém em abundância narrativa.

http://www.bichoderua.org.br/2k8/pt-br/capa/
http://www.101viralatas.com.br/

quarta-feira, março 24, 2010

Escritos Penais I

ESCOLA POSITIVA

Em contrapartida com a escola clássica, a Escola Positiva ou, Histórica, resgata os direitos da sociedade em detrimento ao individualismo exacerbado. O foco passa a ser a realidade e, não mais, a razão.

Neste horizonte histórico e sob novos pressupostos ideológicos e teóricos, a crítica do positivismo ao classicismo é centrada, visivelmente, em duas grandes dicotomias: individual x social e razão x realidade (racionalismo x empirismo).

A escola está inserida num momento histórico de grandes mudanças nas funções do Estado que direcionavam para o intervencionismo na ordem econômica e social, sob o foco de novas ordens políticas de cunho social; crise do modelo clássico no combate ao crime.

O delito era reconduzido, pela Escola positiva, a uma percepção determinista da realidade em que o homem está introduzido, e da qual todo o seu comportamento é, no fim das contas, expressão.

A defesa dos Direitos Humanos,protagonizada pelo classicismo, era denunciada como individualismo exacerbado, pelo conseqüente esquecimento da defesa da sociedade. A Escola Positiva assumia, então, a tarefa de resgatar o “social” e os delitos da sociedade.

Simultaneamente, a abstração do sistema clássico, decorrente do método empregado, era posta em cheque, e a escola Positiva assumia a simultânea tarefa de descolar a problemática penal do plano da razão para o plano da realidade; de uma orientação filosófica para uma orientação cientifica, empírico-positiva, a única apta a resgatar aquele segundo personagem “esquecido” pela Escola Clássica: o homem delinquente.

A reação ao conceito abstrato de indivíduo leva a Escola Positiva a afirmar a exigência de uma compreensão do delito que não se prenda à tese indemonstrável de uma razão espontânea mediante um ato de livre vontade, mas procure encontrar todo o complexo das causas na totalidade biológica e psicológica do indivíduo, e na totalidade social que determina a vida do indivíduo.

Os representantes da Escola Positiva negavam o livre arbítrio, sustentando que o ser humano é determinado antropológica (Cesare Lombroso), psicológica (Raphaele Garófalo) ou sociologicamente (Enrico Ferri), de modo que um ou mais desses fatores é que o leva à prática de crimes.

Quanto à pena, viam-na como forma de defesa social, sendo seu objetivo primário a neutralização do delinqüente, e a meta secundária a recuperação co-ativa do delinqüente. Sobre a pena, escreve Vera Regina Pereira de Andrade que:

Nestas condições, se o homem está fatalmente determinado a cometer crimes, a sociedade está igualmente determnada – através do Estado – a reagir em defesa de sua própria conservação, como qualquer outro orgnismo vivo, contra os ataques às suas condições normais de existência. A pena é, pois, um meio de defesa social. Contudo na defesa da sociedade contra a criminalidade, a prevenção deve ocupar o lugar central, porque muito mais eficaz do que a repressão.

Daí Ferri ter preconizado os chamados “substitutivos penais” vistos como um conjunto de providências consistentes em reformas práticas de ordem educativa, familiar, econômica, administrativa, política e também jurídica (de Direito Privado e Público), destinadas a atuar na eliminação ou atenuação das suas causas.

Com o positivismo penal, a pena perde, portanto, o seu tradicional significado retributivo, para assumir um significado preventivo.

Da Escola Positiva emerge a delimitação de um “Direito Penal do autor” fundamentado no determinismo e na responsabilidade social, no qual o potencial de periculosidade social constitui a medida da pena e a justifica como instrumento de defesa social, devendo a pena ser individualizada conforme a personalidade do criminoso.

O desenvolvimento da Escola positiva levará a acentuar as características do delito como elemento sintomático da personalidade do autor, dirigindo sobre tal elemento a análise para o tratamento adequado. Se não é possível imputar o delito ao ato livre e não-condicionado de uma vontade, contudo é possível referi-lo ao comportamento de um indivíduo; isto explica a necessidade de reação da sociedade em face de quem cometeu um delito.

Nesse período, o direito penal liberal passa a receber uma justificação social, em que convivem o discurso de garantia do indivíduo com o discurso da defesa social.

É fundamental salientar, contudo, que da mesma forma que o Estado intervencionista não implica o abandono da estrutura institucional e discursiva do Estado de Direito (e de uma “legitimação pela legalidade”) o Direito Penal intervencionista não implica o abandono discursivo do Direito Penal do Fato. Daí o espaço para um Direito Penal de conciliação que, não podendo abandonar as garantias penais liberais passa a requerer, não obstante paradoxos encetados a nível legislativo, uma intervenção sobre a “personalidade perigosa” do delinquente, com medidas curativas, em nome da defesa social.

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